A vazão do Rio Iguaçu nas Cataratas, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, está há mais de três meses abaixo da média normal, que é de 1,5 milhão de litros por segundo, segundo Companhia Paranaense de Energia (Copel). De acordo com a companhia, a vazão das quedas d’água na manhã do último dia 21 de abril era de 334 mil litros de água por segundo, o que representa 22% do volume considerado dentro da normalidade. A última vez que as Cataratas teve a vazão média normal foi no do dia 18 de janeiro de 2020, conforme a Copel.
Vazão baixa
O leito do Rio Iguaçu nasce na região de Curitiba, atravessa o estado e deságua em Foz do Iguaçu, nas Cataratas, conforme a Copel. Por isso, segundo a companhia, é importante chover na região metropolitana da capital do estado para haver reflexo no aumento da vazão do rio. Em março, a previsão média de chuva para Curitiba era de 129 milímetros, entretanto, foram registrados apenas 12 milímetros.
De acordo com a meteorologista, a previsão para maio é de chuvas acima da média, que é de 113 milímetros, em Curitiba. Nos próximos dois meses, aos poucos, a vazão das nascentes do estado deve começar a aumentar. “Maio vai ser o mês de quebra, de fato, de um período seco para um período de chuva na região sul do Brasil”, destacou. Amanda explicou que chuvas volumosas devem começar no estado em meados de junho. O Parque Nacional do Iguaçu está fechado para visitação desde o dia 18 de março. A medida é uma forma de prevenir a propagação do novo coronavírus. As informações são da Rádio Progresso.