O advogado Luís Gustavo Botto Maia, um dos alvos da Operação Anjo, foi exonerado do cargo que ocupava na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nesta terça-feira (23). A decisão está publicada no Diário Oficial.
De acordo com a investigação do Ministério Público Federal (MPF), Maia, que trabalhava com o então deputado estadual e atual senador, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), teria destruído provas e tentou enganar os promotores e a Justiça no esquema da “rachadinha”.
O esquema envolve o senador e o ex-assessor Fabrício Queiroz, preso na última quinta-feira (18), em Atibaia (SP). Luís Gustavo estava nomeado no gabinete do deputado estadual Renato Zeca (sem partido).
O MP afirma na denúncia que Botto Maia “extrapolou todos os limites do exercício da advocacia”. O advogado chegou a determinar adulteração de provas por uma ex-assessora do gabinete que assinou dois anos de folhas de ponto em branco referentes ao seu trabalho na Alerj, entre 2017 e 2019.
Queiroz e Botto Maia também teriam orientado funcionários a não comparecerem quando convocados pelo Ministério Público para prestarem depoimentos. A redação é da Revista Fórum com informações do Estado de Minas.