O Ministério da Saúde, sob gestão do general Eduardo Pazuello, enviou um ofício no dia 29 de junho à presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para pressionar uma mudança de protocolo em relação ao tratamento da covid-19. A pasta quer a inclusão da cloroquina como medicamento recomendado para o “tratamento precoce” de pacientes infectados, ou seja, logo nos primeiros dias dos sintomas.
“Considerando as orientações do Ministério da Saúde para o tratamento medicamentoso da covid-19 em grau leve, moderado e grave, venho por meio deste enfatizar a importância do tratamento precoce, ao início dos sintomas de pacientes com diagnóstico clínico dessa doença”, diz o texto, assinado pelo secretário de Atenção Especializada em Saúde, Luiz Otavio Franco Duarte.
Atualmente, o protocolo de orientação para médicos sobre o uso do medicamento engloba casos leves, moderados e graves. Entre os sintomas leves listados pelo governo, estão coriza, diarreia, dor abdominal, febre e tosse.
De acordo com o ofício do Ministério da Saúde, o uso precoce do medicamento busca “reduzir o número de casos que cheguem a necessitar de internação hospitalar para tratamento de síndromes de pior prognóstico”. A cloroquina, no entanto, não é uma droga que tem comprovação científica de sua eficácia. A redação é do site da Revista Fórum.