A norte-americana Andrea Ghez, o britânico Roger Penrose e o alemão Reinhard Genzel conquistaram o Nobel de Física de 2020 por suas descobertas sobre o buraco negro, segundo informou nesta terça-feira (6) a entidade que concede a premiação.
Penrose, professor da Universidade de Oxford, ficou com metade do prêmio pelo seu trabalho que usa a matemática para provar que os buracos negros são uma consequência direta da teoria geral da relatividade.
Ghez, da Universidade da Califórnia, Los Angeles e Genzel, do Instituto Max Planck e da Universidade da Califórnia, Berkeley, dividiram a outra metade por terem descoberto que um objeto invisível e extremamente pesado governa a órbita das estrelas no centro da nossa galáxia.
“As descobertas dos laureados deste ano estabeleceram novos parâmetros no estudo de objetos compactos e super massivos”, disse David Haviland, presidente do comitê do Nobel de Física, ao anunciar o prêmio de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a 1,1 milhão de dólares.
Ghez é somente a quarta mulher a conquistar o Nobel de Física, depois de Marie Curie, em 1903; Maria Goeppert Mayer, em 1963, e Donna Strickland, em 2018.