Dois meses sem receber vale-alimentação e sem assistência médica. O protesto é do grupo de servidoras que atuam como recepcionistas na Universidade do Estado da Bahia (Uneb). As profissionais têm contrato com a empresa ‘Convic’ e procuraram o SindilimpBA, que procurou o vereador Luiz Carlos Suíca (PT) para fazer a denúncia que a unidade de ensino não quita a fatura com a terceirizada. Nesta sexta-feira (22), após conversar com a diretoria do sindicato, o petista se manifestou e disse que “a universidade precisa tomar conta desses contratos e evitar calotes contra as trabalhadoras”.
Para Suíca, o momento que o país passa é muito delicado e que a pandemia privou as pessoas de inúmeros serviços, mas que o trabalhador precisa ter seus direitos garantidos para ajudar no enfrentamento aos efeitos da crise. “Dois meses sem receber vale-alimentação porque a Uneb não paga a fatura da empresa e a assistência médica que também não funciona e é feita pela Amex Saúde. A Uneb que tome conta desses contratos que estão sem quitar, isso é fundamental para manter o acordo contratual e que atenda a reivindicação das trabalhadoras”.
A coordenadora-geral do SindilimpBA, Ana Angélica Rabello, diz que as trabalhadoras estão pedindo apoio do sindicato e que já procurou a direção da universidade. “Elas procuraram o vereador Suíca e nós vamos atender esse pedido de socorro. O reitor da Uneb, José Bites, precisa assegurar os direitos dos trabalhadores terceirizados. Não é razoável dois meses sem esses benefícios, são alimentação e saúde. Isso é essencial para ajudar os profissionais a lidar com a crise sanitária da covid-19”, completa. As informações são de assessoria.