O Ministério Público do Rio de Janeiro anunciou na última quinta-feira (4) a criação de uma força-tarefa para dar continuidade às investigações sobre o homicídio da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes. A vereadora foi morta a tiros dentro de um carro no bairro do Estácio, região Central do Rio de Janeiro, em março de 2018.
Os investigadores ainda não descobriram quem foi o mandante do crime. Dois ex-policiais militares estão presos acusados de matar a vereadora e seu motorista. Eles serão julgados pelo Tribunal de Júri.
A força-tarefa terá três promotores, duas já atuavam no caso por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado ( Gaeco): Simone Sibilio e Letícia Emile. Eles atuarão exclusivamente no caso, se afastando de suas atribuições.
A criação da equipe faz parte da reformulação dos grupos especializados no MP-RJ, conduzida pelo procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos. Ele decidiu diminuir o volume de casos sob responsabilidade deles, criando forças-tarefas pontuais para investigações complexas, como é o caso Marielle. As informações são da Folha de São Paulo.