O ex-ministro e ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) se transformou no mais novo alvo de inquérito da Polícia Federal (PF). A acusação é suposta prática de crime contra a honra do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O pedido de abertura de inquérito foi assinado pelo próprio presidente, por intermédio da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência.
Em seguida, foi conduzido pelo ministro da Justiça, André Mendonça, de acordo com reportagem de Adriana Ferraz, em O Estado de S. Paulo. O pedido menciona uma entrevista do pedetista à Rádio Tupinambá, de Sobral (CE), que ocorreu em novembro de 2020.
Na oportunidade, Ciro declarou que a população, ao não apoiar os candidatos de Bolsonaro, mostrava um sentimento de “repúdio ao bolsonarismo, à sua boçalidade, à sua incapacidade de administrar a economia do país e seu desrespeito à saúde pública”. Além disso, Ciro ainda chamou o presidente de “ladrão” e fez referências ao caso de “rachadinha”, que envolve seus filhos, ao abordar as pretensões políticas do ex-juiz Sergio Moro.
“Ladroeira do Bolsonaro”
“Qual foi o serviço do Moro no combate à corrupção? Passar pano e acobertar a ladroeira do Bolsonaro. Por exemplo, o Coaf, que descobriu a esculhambação dos filhos e da mulher do Bolsonaro, que recebeu R$ 89 mil desse Queiroz (Fabrício), que foi preso e é ladrão, ladrão pra valer, ligado às milícias do Rio de Janeiro. E onde estava o senhor Sérgio Moro? Acobertando”, afirmou Ciro. Redação da Revista Fórum.