É senso comum em grande parte dos municípios que compõem a Chapada Diamantina que a visita de extraterrestres é frequente. Em plena noite de superlua, e com um eclipse lunar no início desta quarta (26), o time que caça os ETs está com câmeras ligadas na região. A nota foi divulgada pelo colunista do jornal A Tarde, Levi Vasconcelos nesta terça (25). Fato é que a região chapadeira vai poder registrar os fenômenos, já que serão visíveis para a América Latina.
Para quem não sabe, o eclipse com ‘superlua’ será nesta quarta, no início da manhã. E o Brasil poderá ver a fase inicial de um eclipse lunar total – quando Sol, Terra e Lua se alinham e nosso planeta faz sombra sobre o satélite. A fase total, no entanto, será mais difícil de assistir devido à luminosidade e por causa do próprio curso do fenômeno. “Vou acompanhar sim, estamos ansiosos, mas não por questões de ufologia, mas presenciar por ser um momento de energia do universo e bom para meditar”, aponta uma moradora do Vale do Capão, em Palmeiras.
O eclipse começa às 6h47, no horário de Brasília. A fase da umbra – quando a sombra do Sol começa a ser observada na Lua –, tem início às 7h44. Às 8h11, o satélite estará na fase total máxima, até as 8h25: 14 minutos. A fase parcial segue até às 9h52 e tudo termina às 10h49. Como o eclipse ocorrerá no início da manhã no Brasil, o ideal é tentar acompanhar o fenômeno durante o amanhecer, caso ainda haja visibilidade.
A Austrália, a Nova Zelândia, entre outros lugares do planeta, deverão ser os lugares com a melhor chance para observação. Na América do Sul, os vizinhos Chile e Argentina também poderão pegar boas imagens da Lua. Diferente de um eclipse solar total – quando o que é “escondido” é o Sol – a observação da versão lunar não exige um óculos de proteção. A visão da Lua é a olho nu. Um binóculo ou uma luneta simples podem ajudar. É mais fácil de assistir em áreas menos iluminadas – campos e praias – e com o horizonte livre.
Superlua
A Lua também estará próxima de seu perigeu – ponto de sua órbita mais perto da Terra. Por isso, ela parecerá maior para quem a observar da perspectiva do nosso planeta. Quando isso acontece, o fenômeno é chamado de “superlua”. Além disso, em todo eclipse lunar total se observa a chamada “lua de sangue” – termo usado popularmente, mas não adotado tecnicamente pelos astrônomos, e que se refere ao tom avermelhado que a Lua assume quando entra na fase máxima de sombreamento.
Essa mudança de cor é provocada pelos mesmos fatores que fazem o céu ser azul. Nesta quarta-feira, a Lua deverá assumir essa tonalidade na fase total do eclipse. Sol, Terra e Lua ficarão alinhados, e nosso planeta bloqueará a passagem dos raios solares até o satélite. A forma como a luz de cores vermelho e laranja é “desviada” ao passar pela atmosfera da Terra reflete na Lua, criando o tom da “lua de sangue”. A redação é uma junção da nota do A Tarde com texto do G1.