Mais uma pesquisa de opinião sobre as eleições de 2022 confirma o favoritismo do ex-presidente Lula (PT) na corrida pela presidência da República que já vem sendo observado em outros levantamentos. Estudo feito pelo Instituto Mapa para a afiliada da TV Record no Paraná, o Grupo Ric, e para o ND, de Santa Catarina, mostra que o petista lidera as intenções de voto no primeiro turno, marcando 36,8%.
O atual presidente Jair Bolsonaro (sema partido), soma 26,8%, o que reforça a tese de que a disputa pelo Palácio do Planalto no próximo pleito ficará concentrada entre os dois. O segundo pelotão, bem distante dos dois líderes, é puxado pelo ex-juiz Sérgio Moro e pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que marcam 5,1% e 5% das intenções de voto, respectivamente.
Na sequência, aparecem o apresentador de televisão Luciano Huck, com 4,5%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 3,3%, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 2,7%, e João Amoêdo (Novo), com 2,6%. Brancos e nulos somam 5,1%, enquanto 8,4% dos entrevistados ainda não sabem em quem vão votar.
O Instituto Mapa também fez uma simulação de segundo turno entre Lula e Bolsonaro e, mais uma vez, caso as eleições fossem hoje, o petista levaria a melhor. O ex-presidente soma 51,4% das intenções de voto, contra 31,5% do atual titular do Planalto. Brancos e nulos representam 11,7% e outros 5,5% não sabem dizer em quem votariam entre os dois pré-candidatos.
Avaliação de Bolsonaro
A pesquisa também mediu a avaliação geral da gestão do presidente Jair Bolsonaro. 55% dos entrevistados consideram sua gestão ruim ou péssima, enquanto a avaliação de ótimo e bom atinge o índice de 28,7%. 13,1% dos entrevistados avaliam a gestão Bolsonaro como regular.
Os números são parecidos com a percepção da população com relação à gestão de Bolsonaro no enfrentamento à pandemia do coronavírus: 46,4% consideram ruim ou péssima, contra 25% que acham ótima ou boa e 15,1% que avaliam como regular.
O levantamento, divulgado pelos veículos dos grupos Ric e ND na última segunda-feira (24), contou com 2 mil entrevistas feitas em todas as regiões do país entre os dias 18 e 20 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A redação é do site da Revista Fórum.