O Vale do Pati, localizado no Parque Nacional da Chapada Diamantina, sem dúvidas é um dos destinos mais recomendados no Brasil para os amantes de trilhas (trekking). No local é possível desfrutar da natureza e de um momento propício para reflexão. Segundo guias especializados, a trilha é a mais bonita do país e está entre as mais belas do mundo, uma vez que a região engloba cachoeiras, morros e campos.
O passeio, que dura em média de três a cinco dias, exige fôlego, com trilhas que variam os níveis, ficando entre médio e difícil. Em contrapartida, os guias, que são recomendados para não correr riscos durante essa aventura, costumam ressaltar que a recompensa é maior do que o esforço, em razão das paisagens inesquecíveis que são contempladas.
No local, os moradores do parque costumam abrir a porta de suas casas para os visitantes, reunindo hospedagem aconchegante e alimentação caseira para os hóspedes. Além disso, algumas agências também fecham pacotes com todas as atividades. Além da Serra do Sobradinho e campos Gerais do Vieira, outros pontos bastante conhecidos do local são: Morro do Castelo e Cachoeirão.
Morro do Castelo
O Morro do Castelo é um dos encantos do Vale do Pati e também uma das passagens mais difíceis da trilha. O morro fica localizado em torno de 1.400 metros do nível do mar e pode ser acessado por Mucugê (Guiné), Andaraí (Pati), Palmeiras (Vale do Capão), dentre outros.
No Castelo é possível escalar e caminhar até o alto do Morro. Além disso, na porta de entrada do Castelo, é possível também ver uma caverna de 800 metros de comprimento. Após atravessar a caverna se chega ao topo do Castelo, que conta com muitas muralhas de pedra magníficas erguidas pelo tempo.
Cachoeirão
Sendo um local formado por um corredor de paredões de 300 metros de altura e cercado de cachoeiras – este é o Cachoeirão, que encanta pelas suas quedas d’água, que incluindo as duas mais volumosas, são oito cachoeiras caindo na mesma área. Existe a opção de realizar a trilha do Cachoeirão por baixo e por cima.
A opção por baixo passa por cerca de 17 quilômetros por dentro da mata e mais três quilômetros de muita pedra. Após entrar na parte mais difícil do caminho, a caminhada continua pelo leito do rio, que pede um bom equilíbrio entre as pedras grandes e escorregadias. Jornal da Chapada com informações de Namu Portal.