O escritório de advogacia de Rui Barata Filho, filho da desembargadora Lígia Cunha, solta na semana passada depois de ter sido presa na Operação Faroeste, utilizou seu perfil nas redes sociais nesta quarta-feira (30) para criticar o desembargador Mário Alberto Hirs, eleito recentemente titular do Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-BA) pelo pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
O perfil do escritório de Barata no Instagram divulgou um recorte de uma matéria do site Metro1 denunciando o caso do servidor Adalberto de Figueiredo, que, segundo a publicação, ocupa o cargo de atendente de recepção no gabinete de Hirs, e, em maio deste ano, recebeu um salário bruto no valor de R$ 40.196,81. “Sério isso?”, questionou o post do escritório de Barata por meio de um card.
No início deste ano, além de Barata, Lígia, seu outro filho, Arthur, e mais três advogados foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por organização criminosa. A denúncia ocorreu no âmbito da Operação Faroeste, que apura a venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça da Bahia.
Em junho, o ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), revogou a prisão de Lígia. Ela teve o mandado de prisão cumprido pela primeira vez em 14 de dezembro de 2020. Porém, no dia seguinte, o STJ converteu a prisão temporária da desembargadora em domiciliar, porque ela havia passado por uma cirurgia e estava em fase de recuperação. A redação é do site Política Livre.