A ex-cunhada de Jair Bolsonaro (sem partido), Andrea Siqueira Valle, implicou o presidente em esquema conhecido como ‘rachadinha’, nome popular para uma prática que configura o crime de peculato, ou seja, mau uso de dinheiro público. Segundo ela, o chefe do Executivo tem ligação direta no esquema ilegal de entrega de salários de assessores durante o período em que ele exerceu seguidos mandados como deputado federal, entre os anos de 1991 e 2018.
Na publicação do Uol nesta segunda-feira (5), o portal traz três reportagens sobre o assunto. Na primeira, a fisiculturista Andreia afirma que Bolsonaro demitiu o irmão dela porque ele se recusou a devolver a maior parte do salário como assessor.
“O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: ‘Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolve o dinheiro certo’”, comentou.
Já a segunda revela que na família Queiroz, Bolsonaro é conhecido como “01”. Em troca de mensagens de áudio, a mulher e a filha de Fabrício Queiroz, Márcia Aguiar e Nathália Queiroz, chamam o presidente de “01”. Márcia afirma que o presidente “não vai deixar” Queiroz voltar a atuar como antes.
Por fim, a terceira exibe que além de Fabrício Queiroz, outra pessoa também recolhia salários – um coronel da reserva do Exército e ex-colega do presidente na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), diz a ex-cunhada. Segundo ela, o militar atuou no recolhimento de salários dela, no período em que ela constava como assessora do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro ((Patriota-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Jornal da Chapada com informações de Uol.