Relator da CPI do Genocídio, Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que Jair Bolsonaro (Sem partido) fez uma confissão de culpa ao admitir reunião em que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, denunciaram o suposto esquema de corrupção na compra da Covaxin.
“Resumindo a reação do presidente ao confirmar que recebeu as denúncias da Covaxin: adotou o slogan de seu governo. Réu confesso, prevaricou e sentou na privada”, tuitou Renan na noite desta segunda-feira (11) ironizando com o “caguei” dito por Bolsonaro em live na semana passada sobre o pedido de explicações sobre o encontro feito pelos senadores que comandam a comissão.
Resumindo a reação do presidente ao confirmar que recebeu as denúncias da Covaxin: adotou o slogan de seu governo. Réu confesso, prevaricou e sentou na privada.#CPIdaPandemia
— Renan Calheiros (@renancalheiros) July 13, 2021
Após reunião com Luis Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro admitiu ter recebido “papéis” dos irmãos Miranda, que teriam sido entregues ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
“Entendo que prevaricação se aplica a servidor público, não a mim. Mas eu tomei providência. Falei com o Pazuello, foi visto que tinham inconsistências no pedido e passei para frente os papéis que o ele (Luis Miranda) deixou lá”, disse Bolsonaro. A redação é do site da Revista Fórum.