Vereadores de Salvador e deputados que integram a base do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) querem uma definição sobre a formação de aliança com o ministro da Cidadania e deputado federal licenciado João Roma (Republicanos).
“Há um silêncio enorme sobre esse assunto, mas quase todo mundo da base [de Neto] continua conversando com Roma, inclusive viabilizando ações para suas bases eleitorais”, disse uma fonte ao site Política Livre.
“Nas reuniões que temos com Neto, ninguém tem coragem de perguntar sobre isso”, reclama um vereador soteropolitano. Ele diz que essa definição deve ocorrer com celeridade, pois a campanha já está nas ruas.
“Parece que as eleições vão ocorrer daqui a dois meses, e vão ocorrer somente em outubro do ano que vem”, apontou o edil. Ele ainda pontuou: “A impressão da base é que se trata de uma briga que não existe”.
Outra preocupação dos parlamentares é que eles estão costurando as alianças, mas dizem que será complicado desfazer tudo quando estiver em 2022, se Neto e Roma decidirem caminhar em chapas separadas.
Quem trabalha para reunir os dois ex-amigos – Roma tinha relação de amizade com o ex-prefeito de Salvador até aceitar o convite para ser ministro da Cidadania – é o prefeito de Camaçari Antonio Elinaldo (DEM).
Em declarações dadas à imprensa nesta terça-feira (27), o prefeito de Camaçari salientou que a briga entre o ministro e o presidente nacional do DEM só interessa à base governista que está hoje no entorno do governador Rui Costa.
No Republicanos da Bahia, o desejo é que também Roma e Neto estejam no mesmo barco, mas não necessariamente na mesma chapa: o presidente estadual do sigla e deputado federal, Marcio Marinho, quer ser o nome ao Senado na chapa do ex-prefeito da capital. A redação é do site Política Livre.