Em vídeo editado pelo canal bolsonarista que divulga as conversas no cercadinho do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro (Sem partido) acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de “cometer crime” ao dizer que vai rebater a nota em que a corte usa uma negativa da frase do ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, para desmentir as declarações de que proibiu o governo federal de agir na pandemia.
“Vou rebater logo mais a nota do Supremo Tribunal Federal de ontem, dizendo que não tirou poderes meus. Isso é fake news”, disparou a apoiadores na manhã desta quinta-feira (29).
Bolsonaro afirmou que não vai “peitar o STF”. “Eu tenho uma nota, mas não vou peitar o STF. Até mesmo porque estou por cima”. O presidente afirmou que não vai “peitar o STF”. “Eu tenho uma nota, mas não vou peitar o STF. Até mesmo porque estou por cima”.
O presidente classificou ainda como “crime” a decisão do STF que determinou que as ações contra a pandemia deveriam ser tomadas em conjunto entre a União, governadores e prefeitos.
“O Supremo, na verdade, cometeu crime ao dizer que prefeitos e governadores, de forma indiscriminada poderiam suprimir todo e qualquer direito previsto no Artigo 5º da Constituição, inclusive o ir e vir”, disse Bolsonaro, voltando a distorcer a decisão judicial. “Não adiantava tomar providência, pois prefeitos e governadores tinham mais poder do que eu”, reclamou.
O presidente ainda voltou a atacar nominalmente o ministro Luís Roberto Barroso, que também preside o Superior Tribunal Eleitoral (TSE), insistindo na tese de fraudes nas urnas eletrônicas para forçar a aprovação do voto impresso.
“Qual é o poder de convencimento do ‘Seu’ Barroso? O que brilha nos olhos dele? Acho que todos nós queremos ter esse poder de convencimento dele para dentro do Parlamento”, disse sobre a reunião de ministros do STF com partidos sobre o tema. “Eles não querem o voto democrático. Eles são contra a democracia”, emendou. A redação é do site da Revista Fórum.
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