O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que Jair Bolsonaro (Sem partido) garantiu que vai respeitar a decisão se a PEC do voto impresso for rejeitada em votação no plenário. A proposta deve ser colocada em votação nesta terça-feira (10) após ter sido rejeitada pela Comissão Especial da casa sobre o tema.
“É a decisão mais acertada [levar para o Plenário] e Bolsonaro me garantiu que respeitaria o resultado do Plenário. Eu confio na palavra do presidente da República ao presidente da Câmara”, disse Lira em entrevista à CBN nesta segunda-feira (9).
Alçado à presidência da Câmara com o apoio de Bolsonaro e tratorando pautas de interesse do governo, Lira afirmou que decidiu colocar a PEC para votação no plenário para “pacificar e serenar o país”.
“As instituições precisam serenar, precisam saber que é necessário um autocontrole”, afirmou.
O deputado ainda pediu que as demais instituições aceitem a decisão da Câmara, citando nominalmente o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alvo de ataques de Bolsonaro.
“Não legislar é também legislar. Essa discussão passou de todos os limites. Após o resultado, se [a decisão] for de não aceitar o seu prosseguimento, é importante que o STF [Supremo Tribunal Federal] e o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] possam encontrar uma maneira administrativa para serenar as dúvidas mais firmes”.
Lira afirmou também que a expressão “sinal amarelo”, usada por ele contra Bolsonaro, “não é sinal de impeachment, mas é um sinal para todas as instituições que ultrapassam seus limites”. A redação é do site da Revista Fórum.