A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu, nesta sexta-feira (13), as investigações do caso da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) no sentido de “queda da própria altura”, possivelmente decorrente dos efeitos de remédio para dormir.
Joice, que apareceu com hematomas no rosto e na coluna, afirma ter sido vítima de um atentado. No dia 18 de junho, acordou deitada numa poça de sangue em seu apartamento em Brasília, mas conta que não se lembra do que ocorreu e pediu investigação da polícia legislativa sobre o episódio.
De acordo com a polícia, não se evidenciou quaisquer elementos que apontassem para a prática de violência doméstica ou atentado/agressão por parte de terceiros.
Na ocasião, o marido da parlamentar, Daniel França, negou ter agredido a companheira. O procedimento foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público e corre em segredo de justiça.
Durante a investigação, o Depol (Departamento de Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados) informou que não foi identificada a entrada de nenhuma pessoa estranha no apartamento da deputada.
A polícia realizou perícia em 16 câmeras do prédio onde se localiza o apartamento funcional de Joice em Brasília pelo período de quinta (15) a terça-feira (20).
O caso foi enviado para o MPF (Ministério Público Federal). Caberá ao procurador-geral da República oferecer ou não a denúncia à Justiça Federal.
Em nota, a defesa de Joice afirmou que reitera a confiança no trabalho técnico da polícia sendo certo que a deputada sempre se colocou à disposição para contribuir para o descobrimento da verdade.
“Ressalta que, de qualquer maneira, o episódio serviu para discutir a segurança nas residências oficiais. A defesa elogia o profissionalismo tanto da polícia legislativa quanto da polícia civil”, diz. A redação é do portal R7.