Em ‘live’ na noite do último domingo (15) com o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, o cantor sertanejo Sérgio Reis (Republicanos) chorou, negou o achaque ao Senado para impeachment dos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), e disse que achou Jair Bolsonaro “muito abatido, muito doente” durante almoço que teve com o presidente na semana passada.
“Eu não pedi que acabasse com (inaudível), eu pedi que esses impeachments fossem estudados. Se o povo não for para a rua no dia 7 de setembro, Brasília não vai fechar, então não vai adiantar nada. O Exército não pode fazer nada, o presidente não pode fazer nada e nós não podemos fazer nada. Nós estamos fazendo a nossa parte”, disse Sérgio Reis.
O sertanejo, que pleiteia um novo mandato em 2022, então contou sobre sua ida à Brasília, quando revelou no áudio anterior ter levado cerca de 400 indígenas com tudo pago por ruralistas que cultivam soja.
“Os índios vieram para agradecer ao Bolsonaro e fui lá receber junto com o Bolsonaro os índios, que são meus amigos. E o Bolsonaro gentilmente falou: Sérgio, vamos almoçar comigo. E eu fui com o Eduardo Araújo. Lá tinham todas as autoridades e conversei com ele francamente. Achei ele muito abatido, muito doente. O que estão fazendo com esse homem, não se faz”, disse o cantor.
Choro
Antes, Sérgio Reis fez um apelo emotivo e chorou ao lembrar de seu mandato como deputado federal, quando diz ter trabalhado principalmente pela área da saúde.
“Reformei postos, fiz tudo. Muita ambulância. Minha esposa Angela trabalhou muito nisso e hoje ela está aqui, está chorando, desesperada”, disse o cantor, que começou a chorar. “Desculpe”, emendou. A redação é do site da Revista Fórum.