A ‘CPI do Genocídio’ recebeu planilhas da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), de Jair Bolsonaro, que apontam que pelo menos 32 apresentadores e influenciadores receberam cachês para campanhas do governo federal. As informações constam em reportagem de Raquel Lopes e Constança Rezende, na Folha de S.Paulo.
Na TV, as campanhas foram realizadas por emissoras e apresentadores bolsonaristas, como a Record TV e a Rede TV!. As divulgações, inclusive sobre o ineficaz tratamento precoce contra a Covid-19, eram, também, sobre agenda positiva, lançamento da cédula de R$ 200, violência contra a mulher e outras seis iniciativas.
Quem mais recebeu, na Rede TV!, foi um dos próprios donos da emissora. O também apresentador Marcelo de Carvalho “ganhou” R$ 122 mil. O pagamento de 11 cachês foi feito por meio das suas empresas New Mídia Serviços e TV Ômega Ltda. Outros apresentadores da emissora também ganharam vultosos cachês para fazer campanhas do governo, como Luciana Gimenez, Sikêra Jr. e Luís Ernesto Lacombe.
Na Record
Apresentadores da Record TV também foram beneficiados, recebendo por intermédio da empresa Rádio e Televisão Record. O líder do ranking é Cesar Filho, apresentador do programa Hoje em Dia. Ele recebeu 11 cachês, que somam R$ 525 mil. Em seguida, aparece Ana Hickmann, com nove cachês, que totalizam 411 mil. Ticiane Pinheiro, Luiz Bacci e Marcos Mion, que recentemente foi para a Rede Globo, integram a lista. Pelo menos seis apresentadores de afiliadas da Record TV também receberam cachê. As informações são da Revista Fórum.