A Fundação Palmares já tem um novo presidente: Marcos Petrucelli, que era o diretor de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira. Petrucelli é jornalista, crítico de cinema e cineasta.
Em suas redes, Petrucelli fez um post comentando o seu novo cargo, mas avisou que nada muda, que o comando ainda é de Sergio Camargo.
“Falei agora com Sérgio Camargo! A saber 1: por determinação judicial, eu, Marcos Petrucelli, agora sou o gestor de pessoal da Fundação Palmares. Posso contratar e exonerar quem eu quiser, inclusive o próprio Sérgio. A saber 2: Nada vai mudar! Sergio Camargo é o presidente”, declarou Petrucelli.
Falei agora com Sérgio Camargo!
A saber 1: por determinação judicial, eu, Marcos Petrucelli, agora sou o gestor de pessoal da @PalmaresGovBr . Posso contratar e exonerar quem eu quiser, inclusive o próprio Sérgio.
A saber 2:
NADA VAI MUDAR!!!
@sergiodireita1 é o presidente! https://t.co/mc8vLipHK8— Marcos Petrucelli (@MarPetrucelli) October 11, 2021
Histórico racista
A depender do histórico de Marcos Petrucelli, de fato, nada vai mudar e pode até piorar.
O “crítico” de cinema tem um histórico de declarações racistas. De acordo com o site Alma Preta, Petrucelli tem no cineasta Spike Lee como um dos seus alvos prediletos, pois, considera o diretor estadunidense “vitimista” por abordar questões raciais em suas obras.
Além disso, o novo diretor da Fundação Palmares também nega a violência racial e afirma que as pessoas negras não são agredidas gratuitamente por um “cidadão normal”.
Quando o jornal Folha de S. Paulo anunciou treinamento para jornalistas negros, Petrucelli considerou tal ação “preconceito declarado”; também já afirmou que o Haiti é o país “mais pobre e mais bosta do Caribe”, essa fala racista veio logo após um haitiano criticar o presidente Bolsonaro. As informações são da Revista Fórum.