A direção do SindilimpBA fechou o ano de 2021 com inúmeras conquistas e inicia 2022 com uma agenda ainda mais movimentada no que se refere à campanha salarial, acordos coletivos e acompanhamentos de processos em andamento na Justiça do Trabalho. Nesta segunda-feira (3), a coordenadora-geral do sindicato, Ana Angélica Rabello, defendeu a continuidade das negociações com o patronato, pediu avanço nos acordos coletivos das categorias em municípios do interior, mesmo após 2021 ter tido entendimentos, e quer união para esse primeiro semestre na condução e construção de políticas públicas. Além disso, segundo Ana, o ano é de eleição e os debates envolvendo trabalhadores serão intensificados.
“Fechamos o ano com muita dificuldade do Sindicato devido à pandemia, mas conseguimos construir, sobreviver e ajudar como foi possível em contratos que foram rescindidos e que foram finalizados. A direção aponta que fechamos o ano com vitória nos acordos coletivos, por exemplo, pois tinham dois anos sem fechar, como foi o caso da limpeza urbana e do asseio e conservação, mas ainda temos muito para avançar em cidades do interior da Bahia. Nos minutos finais conseguimos fechar o acordo de asseio e conservação em Salvador. E, nesse caso, é preciso salientar a atuação do mandato do vereador Luiz Carlos Suíca [PT] e de todos os nossos colaboradores dos setores de comunicação, jurídico e recursos humanos”, frisa Ana.
A coordenadora-geral também aponta a importância da união das categorias em todos os processos, até mesmo no eleitoral. De acordo com Ana Angélica Rabello, é fundamental a retomada do poder por um governo popular. “Felizmente começou esse último ano do governo Bolsonaro. Uma gestão misógina, racista e antipopular. Não tem como retirar tantos direitos em tão pouco tempo, mas o Bolsonaro e sua turma conseguiram isso, seguindo o mercado internacional e deixando os brasileiros morrerem por esse vírus mortal. Que possamos enfrentar 2022 com saúde e mais luta, tivemos muitas perdas em 2021, mas temos de renascer de novo. O Brasil passará por uma reconstrução, assim como todo o mundo”, completa.