Alguns casos emblemáticos da ufologia brasileira estão presentes na Chapada Diamantina. De acordo com o principal nome da ufologia brasileira, Ademar Gevaerd, a região chapadeira é considerada uma ‘hotspot’, termo utilizado para definir um local de constantes aparições de ovnis e Ets.
Na madrugada do dia 14 de outubro de 1996, no mínimo oito municípios baianos, incluindo as cidades chapadeiras Itaetê e Morro do Chapéu, relataram aparecimento de ovnis. Os relatos de avistamentos de objetos voadores não identificados ocorreram, no mesmo dia, também em Salvador, Lauro de Freitas, Itaparica, Entre Rios, Araçás e Alagoinhas.
“É na Bahia que temos a Chapada Diamantina, considerada uma referência no avistamento em todo o mundo”, disse Gevaerd, fundador da Revista Ufo, fundada há 36 anos e até hoje o único especialista no assunto.
Segundo ele, que também é presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), diversos amigos resolveram se mudar para a Chapada com a esperança de terem alguma experiência ufológica.
Em Mucugê, por exemplo, existem locais que prometem turismo para avistamento de objetos voadores. Em Morro do Chapéu, a prefeitura está revitalizando um disco voador de 40 toneladas, construído pelo pernambucano ufólogo, Alonso Valdi Régis, que mora na cidade há 40 anos. A nave, que retrata o ovni que ele viu em Recife, se tornará ponto turístico no centro do município.
Unikósmica
A Bahia foi o primeiro estado a ter uma universidade que trata sobre o assunto. Intitulada de ‘Unikósmica’, a universidade é mantida pelo Centro de Estudos Exobiológicos Ashtar Sheran (CEEAS), fundado pelo conquistense Paulo Fernandes, em 1973.
Ufólogos
Os ufólogos são como investigadores autônomos, que não têm parceria com nenhum órgão oficial. A Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), que monitora 24 horas objetos que caem do céu, não possui vínculo com ufólogos, apesar do respeito pela ufologia. Jornal da Chapada com informações de texto base do Correio 24 horas.