O brasileiro Ricardo Cesar Guedes foi acusado de um roubar identidade de um americano falecido, identificado como William Ericson Ladd, e trabalhar como comissário da companhia aérea, ‘United Airlines’, por 23 anos, nos Estados Unidos. Ele conseguiu, inclusive, emitir um passaporte em nome do americano, que morreu em um acidente de carro em 1979.
De acordo com informações do site ‘Business Insider’, o brasileiro nasceu em 1972, em São Paulo, e assumiu a identidade de Ladd em 1998, quando se candidatou, com sucesso, a um passaporte americano, utilizando o falso nome. Até então, Ricardo conseguiu renovar o passaporte seis vezes.
No entanto, em dezembro de 2020, o Departamento de Estado identificou “indicadores de fraude”. Por trabalhar como comissário, Ricardo conseguia driblar os procedimentos de imigração, embarcando como “tripulante conhecido” e contornando diversas verificações de segurança.
Em julho de 2021, com o avanço das investigações, a mãe de Ladd, Debra Lynn Hays, prestou depoimento e confirmou o nascimento e a morte do menino aos agentes. Os investigadores também conseguiram por meio das digitais do homem rastrear sua identidade até o Brasil. Em nota ao site, a companhia aérea afirmou que Ricardo já não trabalhava mais na empresa.
Ricardo foi acusado de fornecer “declaração falsa em pedido de passaporte, falsamente se passar por um cidadão americano e entrar na área restrita do aeroporto sob falsos pretextos”, aponta o site.
Com isso, o brasileiro foi preso no aeroporto após antes de embarcar em um voo, segurando um telefone que dizia “iPhone de Eric” na tela. Jornal da Chapada com informações de Business Insider’ e IstoÉ.