Após a queda do paredão no Lago de Furnas, em Capitólio-Minas Gerais, no último sábado (8), que matou 10 pessoas, foi emitido um alerta para a importância da realização de mapeamentos e monitoramentos técnicos de áreas ambientais, como da região turística da Chapada Diamantina.
Além dos estudos técnicos, que tendem a amenizar os perigos e ampliar a segurança, especialistas pontuam a necessidade de prudência e respeito aos alertas, por parte de guias turísticos, turistas e moradores.
Na região chapadeira, geógrafos e geólogos ressaltam a necessidade de estudos mais aprofundados, como em áreas de paredões que são mais propensas à movimentação de massas, como é o caso do paredão que forma a popular ‘garganta do diabo’ no ‘Mucugezinho’ e a ‘Cachoeira do Mosquito’.
“A Chapada Diamantina tem paredões, rios, lagos e grutas com as mesmas qualidades, por isso é necessário um mapeamento para orientar os guias ambientais”, afirmou o geógrafo Marialvo Barreto ao ‘Conectado News’.
“É possível sim haver algumas quedas de blocos, principalmente nos períodos de chuva, mas existem associações de guias que normalmente passam as informações acerca das trilhas que podem e não podem ser visitadas em determinados períodos, então é importante ficar atento, principalmente em períodos chuvosos”, disse o geólogo Carlos Uchoa também ao site.
No acidente em Minas Gerais, a rocha atingiu três embarcações por volta de 12h30, ocasionando as vítimas fatais. Segundo Uchoa, já havia abertura significativa no bloco desde 2012, indicando uma queda iminente. Quando essas áreas são identificadas, é necessário que se faça um desmonte controlado, rebaixando o terreno aos poucos, até que o perigo desapareça”, reforçou. Jornal da Chapada com informações de texto base do Conectado News.