O PT da Bahia, em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (7), informou que reunirá a executiva estadual, na quinta-feira (10), e o diretório dois dias depois para que a sigla defina quem será o candidato petista à sucessão do governador Rui Costa. “O PT tem uma enorme tradição de democracia interna, de construção coletiva, de respeito às instâncias e seus ritos próprios. Convocamos reunião da Executiva Estadual para a próxima quinta-feira, dia 10/03, e do Diretório Estadual para sábado, dia 12/03, para deliberar pelo nome que representará o PT e os nossos aliados na disputa eleitoral de 2022”, diz a nota do partido.
O PT ainda reafirmou que, desde 2019, “vem acumulando resoluções sobre Tática Eleitoral em reuniões da nossa Executiva, do Diretório Estadual e mesmo no nosso 7º Congresso. Nelas, sempre reafirmamos nossa prioridade absoluta da disputa nacional, da defesa da democracia, derrota do bolsonarismo e sua agenda neoliberal, da reconstrução do nosso país simbolizada pela urgente e necessária eleição do Presidente Lula. Entendemos ser fundamental o papel estratégico da Bahia enquanto quarto colégio eleitoral do Brasil e maior do Nordeste, região fundamental para a consolidação da vitória de Lula, do PT e nossos aliados na disputa nacional”.
A sigla rememora ainda que acolheu, na semana passada, a decisão política do senador Jaques Wagner de não mais disputar as eleições de 2022. “Saudamos a decisão do governador Rui Costa de finalizar o mandato dado pelo povo baiano e ser o principal condutor do processo eleitoral na Bahia. Com esse espírito de unidade e cientes da vitalidade política e eleitoral do Partido dos Trabalhadores na Bahia, reafirmamos nossa decisão de apresentar aos partidos aliados e ao conjunto da sociedade baiana uma candidatura do PT ao Governo do Estado”, diz outro trecho da nota.
Os petistas afiram ainda que têm “excelentes quadros disponíveis para assumir essa tarefa, tais como a prefeita Moema Gramacho, os secretários Luiz Caetano e Jerônimo Rodrigues”. Na nota o partido ainda pondera que, “de forma madura e responsável”, trabalhará para mantar a unidade do grupo que implementou “um programa mudancista” durante os pouco mais de 15 anos de governos petistas na Bahia. Com informações do Política Livre.