A Polícia Federal continua investigação sobre um vídeo íntimo em que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), seria um dos protagonistas. A gravação ganhou repercussão durante o segundo turno das eleições de 2018 e foi usado para tentar desestabilizar a campanha de Doria. O governador, então, pediu investigação, que volta à tona no ano eleitoral de 2022.
Segundo reportagem da revista Crusoé, a PF voltou a dedicar atenção ao vídeo justamente nesse ano eleitoal. A corporação elaborou um laudo em janeiro em que descarta “sinais de adulteração” no vídeo e agora convoca uma das possíveis partícipes da “orgia” para depor. A interrogada seria assessora de um parlamentar próximo do governador. A defesa de Doria alegou durante as eleições que o vídeo havia sido adulterado.
Em nota enviada à Crusoé, Doria falou em perseguição política afirmou que a PF estaria reeditando “o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil, justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais’ e acusa a instituição de tentar prejudicar sua pré-candidatura ao Planalto”. Doria é pré-candidato à presidência pelo PSDB. Com informações da Revista Fórum.