A mineradora localizada no município chapadeiro de Piatã, Brazil Iron, entrou em contato com o Jornal da Chapada (JC), para negar impactos na degradação dos recursos hídricos do Rio do Bebedouro e no Riacho do Lameiro, localizados no Alto do Rio de Contas, que foram apontados por um estudo realizado.
O estudo aponta que de oito nascentes, cinco tiveram interferências em razão da construção de estradas não pavimentadas pela mineradora próximo e em cima destas nascentes. Ainda segundo a pesquisa, há uma supressão e soterramento de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente (APP) do Riacho do Lameiro, afluente do Córrego do Mocó e este, afluente do Rio de Contas.
Contudo, a mineradora negou e reforçou que nunca realizou supressão vegetal em área de APP. “Não procede a informação de que a mineradora construiu estradas em cima de nascentes. Muito menos que houve supressão e/ou soterramento de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente (APP), em qualquer local que seja”, pontua a mineradora.
Conforme o empreendimento, as informações apontadas pela pesquisa “possuem o objetivo de macular a imagem da empresa”. “A Brazil Iron não tem, nem nunca teve, rejeito em sua atividade, pelo simples e óbvio motivo de que o processo de beneficiamento de minério é à seco. Logo, não gera nenhum rejeito em forma de polpa que necessite ser depositado em barragens”, afirmou ao salientar que se não há rejeito, não há barragem.
A Brazil iron ainda pontuou que nenhuma das pessoas do estudo ou entidades visam proteger o meio ambiente e disse que elas “são ideologicamente contra atividade minerário e, por consequência, o desenvolvimento econômico da região”.
Jornal da Chapada