O pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal João Roma (PL) avalia que a disputa nacional entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o petismo será reproduzida na Bahia, independentemente dos anseios particulares de candidatos ou grupos políticos. “É o natural que ocorra na Bahia e não vai ser por capricho de quem quer que seja que a eleição na Bahia não terá esse componente nacional”, disse Roma, em entrevista à Rádio Excelsior, em Salvador, na manhã desta segunda-feira (18).
O ex-ministro da Cidadania enfatizou que o presidente Jair Bolsonaro tem conseguido transformar as estruturas da política brasileira que eram marcadas pelo ‘toma lá, dá cá’, empreguismo e perseguição e que isso terá reflexos nas eleições da Bahia. “Quando o presidente Bolsonaro chegou ao poder, ele veio justamente pra tentar dar uma arrepiada nisso aí, traduzindo naquilo que se transformou a tônica desse governo: ‘Menos Brasília, mais Brasil’, pois nós estávamos praticamente vivendo em mundos paralelos, o mundo dos políticos de um lado e a vida real do outro”, explicou Roma.
O pré-candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro comentou que a atual gestão federal tem conseguido transformar essas estruturas que estavam enraizadas no Brasil. Roma apontou que, na Bahia, tanto o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, quanto o do União Brasil, ACM Neto, representam essas práticas políticas atrasadas. Ele criticou a escolha do ex-prefeito de Salvador de não tomar posição na eleição nacional e ironizou: “ele não sabe se é carne ou se é peixe. Eu, por exemplo, não estarei ao lado do PT. Não dá para dizer que vai sentar com quem for”.
Em comum, o ex-ministro da Cidadania diz que “tanto o PT quanto ACM Neto estão olhando para trás”. Roma disse que ambos têm uma visão que busca inchar o Estado e pesar a mão nos impostos, o que retira a competitividade da Bahia frente a outros estados. “Eles estão amarrados com ações que não vão melhorar a vida das pessoas, pois não é através desses mecanismos que vamos erguer o estado. Estão inchando o estado com aumento da arrecadação para, quando chegar em época de eleição, ficar distribuindo migalhas para a população”, constatou o ex-ministro da Cidadania. Com informações do Política Livre.