Após novas acusações feitas por Jair Bolsonaro (PL) sobre o sistema eleitoral brasileiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou, na segunda-feira (18), a segurança das urnas eletrônicas. Em encontro com embaixadores e representantes diplomáticos sobre o sistema eleitoral brasileiro, Bolsonaro voltou a repetir ataques ao sistema sem provas. O presidente ainda afirmou que as eleições seriam passíveis de fraudes. Na ocasião, o mandatário reforçou que “não deveria ter tido eleição” em 2020.
Segundo o TSE, a Justiça Eleitoral utiliza termos de segurança da informação para garantir a integridade e a autenticidade. “A urna eletrônica utiliza o que há de mais moderno quanto às tecnologias de criptografia, assinatura digital e resumo digital. Toda essa tecnologia é utilizada pelo hardware e pelo software da urna eletrônica para criar uma cadeia de confiança, garantindo que somente o software desenvolvido pelo TSE, gerado durante a Cerimônia de Lacração dos Sistemas Eleitorais, pode ser executado nas urnas eletrônicas devidamente certificadas pela Justiça Eleitoral”, pontuou o TSE em nota.
Conforme o Tribunal, ainda por meio de nota, a urna eletrônica não é vulnerável aos ataques externos. A corte ainda rebateu a informação de Bolsonaro de que hacker teria invadido as eleições de 2020. “É falso que hacker teria atacado sistema de votação no 1º turno das Eleições Municipais de 2020. As investidas de hackers na época do pleito de 2020, com mais de 486 mil conexões por segundo, não obtiveram sucesso”, disse o TSE.
Jornal da Chapada