A candidata a deputada estadual, Lucinha do MST (PT), sofreu uma representação da campanha do postulante a governador da Bahia ACM Neto (UB), contestando o uso da sigla do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em seu processo eleitoral. Neste sábado (3), a petista criticou o pedido de liminar e voltou a ligar Neto ao presidente Jair Bolsonaro (PL) “por perseguirem o MST”.
“Essa é a prova de que ACM Neto e Bolsonaro são unha e carne. Enquanto o governo Bolsonaro persegue o MST e os movimentos sociais no Brasil, ACM Neto acha que ainda vive nos tempos de seu avô e tenta perseguir nossa candidatura. É desse jeito que a Bahia tenta frear o bolsonarismo, elegendo representantes de movimentos sociais e sindicais para lutar pelos trabalhadores no parlamento”, frisa Lucinha do MST.
Para a candidata, ela tem total direito em usar a sigla do movimento que ajudou a fundar e do qual faz parte até hoje. “Dediquei minha vida na construção deste movimento, que é um dos maiores movimentos sociais do mundo, meu nome é Lucinha do MST, e nenhum projeto de ditador vai tirar essa identidade de mim”, salienta. O jurídico da campanha de Lucinha já está debruçado sobre o assunto para encontrar a melhor alternativa de defesa.