Pesquisa presidencial Datafolha divulgada na última quinta-feira (15) aponta que Lula (PT) conseguiu aumentar suas intenções de voto entre o eleitorado evangélico e diminuir a diferença para Jair Bolsonaro (PL) neste segmento, que é uma das principais bases de apoio do atual presidente.
Segundo o levantamento, o petista, que tinha 28% entre eleitores evangélicos na última pesquisa do instituto, em 9 de setembro, ganhou 4 pontos percentuais e, agora, chega a 32% das intenções de voto. Já Bolsonaro fez o caminho contrário: tinha 51% e agora marca 49%. Com isso, a diferença entre os dois candidatos no segmento dos evangélicos, que era de 23 pontos, caiu para 17 pontos percentuais.
Lula vem tentando conquistar parte deste eleitorado e está atuando para desmentir fake news disseminadas por bolsonaristas como a de que vai fechar igrejas caso seja eleito. No dia 9 de setembro, por exemplo, o petista se reuniu com lideranças evangélicas de São Gonçalo, terceiro maior colégio eleitoral do Rio de Janeiro.
“Se tem um brasileiro que não precisa provar que acredita em Deus, esse brasileiro sou eu. Eu não teria chegado onde cheguei se não fosse a mão de Deus dirigindo meus passos. Tenho certeza que lá de cima ele vai dizer: ‘Lula, cuida deste povo aqui’”, afirmou na ocasião.
Lula amplia vantagem
O Datafolha divulgado nesta quinta-feira (15) mostra que o ex-presidente Lula (PT) segue firme na liderança e ainda ampliou a vantagem para Jair Bolsonaro (PL). Segundo o levantamento, o petista manteve os mesmos 45% que já tinha no último estudo Datafolha, do dia 9 de setembro. Já Bolsonaro caiu 1 ponto percentual: tinha 34% e agora marca 33%. Com isso, a diferença entre os dois candidatos passou a ser 12 pontos.
Ciro Gomes (PDT), por sua vez, foi de 7% para 8%, enquanto Simone Tebet (MDB) manteve os mesmos 5% que já tinha na pesquisa anterior. Em votos válidos, isto é, desconsiderando os brancos e nulos, Lula chega a 48%. Ou seja, há fortes chances do petista vencer a eleição já no primeiro turno, já que, para isso, basta 50% e mais 1 voto. Com informações da Revista Fórum.