Um pesquisador do Datafolha disse que foi vítima de agressão por dois bolsonaristas, na tarde de terça-feira (20), com socos e chutes em Ariranha, no interior de São Paulo. Ele prestou boletim de ocorrência. No boletim, ele informou que estava entrevistando uma pessoa quando foi abordado por dois homens, que o chamaram de “vagabundo” e começaram agredi-lo pelas costas.
O caso foi registrado como injúria e lesão corporal. De acordo com o testemunho, a vítima foi socorrida e levada a um pronto-socorro local por um desconhecido. O pesquisador foi liberado após passar por exames de lesões corporais. O funcionário do Datafolha tem um prazo de seis dias, a contar a partir da comunicação do autor, para o oferecimento de representação criminal e para o oferecimento de queixa-crime.
Conforme informações, o ataque começou quando o pesquisador finalizou sua entrevista com o outro morador. Ele teria se virado pois “os pesquisadores do instituto recebem um treinamento padronizado, que determina que pessoas que se oferecem para serem entrevistadas devem ser obrigatoriamente evitadas, para que a amostra seja aleatória”.
Ao se virar, ele foi atingido pelas costas por Rafael Bianchini, e o tablet usado para a entrevista foi derrubado ao chão. O profissional ainda foi agredido pelo filho do homem. Na ocasião, Bianchini entrou em sua residência e voltou com uma peixeira, mas foi contido pelo seu filho. Jornal da Chapada com informações de Folha de São Paulo e CNN Brasil.