O presidente da União geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), Marcelo Carvalho, alerta aos trabalhadores sobre os projetos que estariam sendo avaliados pelo Ministério da Economia, a exemplo do reajuste do salário mínimo ser desvinculado da inflação e o fim da dedução de saúde e educação no Imposto de Renda.
Trechos da proposta do Ministério da Economia, obtidos pelo jornal Folha de S.Paulo, afirmam que “o salário mínimo deixa de ser vinculado à inflação passada”. Pela nova regra, o piso “considera a expectativa de inflação e é corrigido, no mínimo, pela meta de inflação”.
Além da proposta de desindexar o salário mínimo da inflação, vazou na terça-feira (25) um projeto que visa a acabar com os abatimentos de despesas médicas e de educação na declaração de ajuste do Imposto de Renda.
“Os trabalhadores, mais uma vez, estão tendo seus direitos ameaçados pelo governo federal, com o não ganho real do salário mínimo, com a reposição abaixo do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Além disso, pela proposta do ministro Paulo Guedes, os trabalhadores não poderão mais abater os gastos com saúde e educação na declaração do Imposto de Renda”, disse o presidente da UGT-BA, Marcelo Carvalho.
O dirigente sindical ainda afirma que o fim do 13º salário e das férias dos trabalhadores “não são mais uma ameaça velada”. “São propostas que tramitam na Câmara Federal e, neste novo cenário de composição do Congresso Nacional, a partir de 1º de janeiro, pode ser que se concretizem”, alerta Marcelo Carvalho.
“É um risco a continuidade deste atual governo que, definitivamente, é contra os trabalhadores. Portanto, a decisão é sua, trabalhador. Ou teremos a manutenção dos direitos ou menos direito. Você escolhe”. As informações são de assessoria.