O presidente da Petrobras, senador licenciado Jean Paul Prates, foi recebido nesta segunda (13) pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Adolfo Menezes (PSD), e assegurou que as atividades da estatal do petróleo vão continuar na Bahia, depois de quatro anos de desmonte pelo governo Bolsonaro, com até uma possível retomada das operações da RLAM, em Mataripe.
“Nós somos um país civilizado, que cumpre os contratos, mas se o fundo que opera a Refinaria Landulpho Alves [RLAM] quiser conversar sobre a devolução da empresa, nós estaremos prontos para recebê-la de volta e operá-la. Também poderemos ter, nesse caso, uma decisão judicial com a apuração do recebimento das joias, mas não devemos julgar sem provas”, disse Prates, em reunião com o presidente Adolfo, deputados federais e estaduais, prefeitos de municípios que detêm operações da Petrobras, além de trabalhadores do setor de petróleo e gás.
O senador potiguar assegurou que a Petrobras voltará a ser regionalizada, mantendo as atividades na Bahia, com a reocupação do edifício-sede, no Itaigara. “O governo anterior promoveu um verdadeiro desmonte da companhia, que estava se transformando em uma empresa só do Sudeste. Na Bahia nasceu a indústria petrolífera, em 1941, e onde continuamos com grandes possibilidades de negócios nesta terra, nas áreas de gás, biodiesel, poços maduros, estaleiro e petroquímica”, elencou o presidente da companhia, que criticou duramente a venda Petrobras Distribuidora.
“Foi uma honra receber o senador Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, que nos trouxe, além de esperança, uma atitude muito firme e determinada de que a Petrobras continua na Bahia, onde a história do Brasil começou. Como ele mesmo disse, a Petrobras não tem que ter que medo de ninguém, porque é uma das gigantes do mundo do petróleo. Distribuir dividendos de mais de R$ 215 bilhões, em 2022, é muito bom, mas a companhia é de todos os brasileiros e tem que investir no nosso desenvolvimento”, argumenta Adolfo Menezes.
Participaram da audiência com o presidente da Petrobras os deputados estaduais Rosemberg Pinto, Bobô, Eduardo Salles, Olivia Santana, Hassan, Ivana Bastos, Ludmila Fiscina, Neusa Cadore, Niltinho, Robinson Almeida e Zé Raimundo; os deputados federais Joseildo Ramos e Jorge Solla; e o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli; além de dirigentes da Federação Única dos Petroleiros (FUP).