O coordenador-geral da Associação Feirense de Pessoas com Doenças Falciforme, Fabrício Cabral, se envolveu em polêmica com o governador Jerônimo Rodrigues (PT), nesta segunda-feira (13), na entrega do Centro Estadual de Referência às pessoas com doença falciforme. Ele disse que a gestão do Hemoba não consegue atender a demanda de pacientes que buscam as unidades para tratamento e que na Bahia não haveria uma política pública para atender a demanda crescente, o que reflete em atraso nas consultas de pacientes.
A Bahia é considerado o estado brasileiro com maior incidência de anemia falciforme. “A gente vê que a gestão do Hemoba não é o suficiente. Ele não tem condições nem de tomar conta de um centro de referência do tamanho desse. No interior, a gente tem várias pessoas com consulta atrasadas, com exames atrasados, que não conseguem marcar uma consulta sequer”, garantiu Cabral.
“A gente tem pacientes com mais de quatro meses precisando da confusão de sangue, esses pacientes não conseguem [atendimento]. As pessoas que estão no interior da Bahia e que necessita de um atendimento de qualidade, pela gravidade da doença e pela a sequela, mas o Hemoba não faz isso. O Hemoba não tem nem uma política sobre a doença Falciforme”, afirmou. Redação do site Classe Política.