Jordan Monaghan, de 32 anos, é um serial killer inglês que esperou quase 10 anos até dar de cara com a Justiça. Ele agora está condenado a prisão perpétua, mas por pouco não se safou. Suas vítimas preferenciais: a própria família.
A primeira vítima foi sua filha Ruby, de apenas 3 meses. Ele a asfixiou em primeiro de janeiro de 2013 na casa onde moravam, em Blackburn. Monaghan contou recentemente ao Discovery+, que produziu um documentário sobre sua história, que logo após tirar a vida da filha assistiu ao filme Duro de Matar, estrelado por Bruce Willis em 1998, ao lado do cadáver. O exame de corpo de delito realizado na menina apontou uma broncopneumonia aguda como causa da morte.
Meses depois, em 17 de agosto do mesmo ano, foi a vez de Logan. O menino que estava prestes a completar 2 anos de idade também foi asfixiado pelo pai. Ambos estavam sozinhos em vestiário de uma piscina pública de Blackburn. Segundo a mãe da criança, Laura Grey, o pai havia saído para se divertir com o filho enquanto ela se recuperava de uma virose.
Monaghan voltou para casa com o menino e disse à então esposa que Logan tinha dormido. Ele havia posto o menino no carrinho. Quando a mãe foi checá-lo, veio o desespero, a constatação de que não respirava e uma ambulância foi chamada. No meio tempo, o serial killer dissimulou. Fingiu massagens cardíacas na criança, que chegou ao hospital já sem vida.
O exame de corpo de delito do menino não soube concluir o que causou sua morte. Não foram encontradas doenças, problemas genéticos ou causas naturais que pudessem explicar a ocorrência.
Monaghan só seria preso em 2018, quando já estava separado de Laura e namorava Evie Adams, a próxima vítima. Acusado pela morte dos filhos, acabou solto no ano seguinte por falta de provas. Segundo a imprensa, o sistema judiciário alegou que o caso era muito complexo e requereria mais investigações.
Foi justamente quando foi solto que armou a morte da namorada Evie, de 23 anos. Ele a deu um coquetel mortal, repleto de remédios. Após a jovem falecer por envenenamento, Monaghan redigiu uma carta de suicídio para fraudar a causa da sua morte.
De acordo com o documentário, a polícia só foi capaz de incriminá-lo graças à Laura Grey, ex-mulher e mãe das crianças assassinadas. Além de detalhar as mortes dos filhos, também relatou o terror que passava quando vivia ao lado de Monaghan. Segundo seu depoimento, o homem era agressivo, ciumento e abusivo. Chegava a manter as crianças doentes para que a mãe não deixasse o lar.
Após dois anos investigando o caso, a polícia inglesa finalmente conseguiu provar, em 2021, que Monaghan era o culpado pelas três mortes. Ele está preso e foi condenado à prisão perpétua. As informações são da Revista Fórum.