O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro decidiu, nesta sexta-feira (16), rejeitar uma ação ajuizada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-RJ) contra o empresário e influenciador Felipe Neto pelo uso do termo “chupetinha”.
Neto é o responsável por inventar o apelido “chupetinha” para se referir ao parlamentar bolsonarista, que entrou com processo alegando “homofobia” no uso do termo. O MPF, entretanto, entendeu que não é homofóbico chamar Nikolas Ferreira de “chupetinha” e a ação foi arquivada pela Justiça do Rio de Janeiro.
“Não há elementos indicando que a utilização da expressão ‘chupetinha’ no caso em análise, configure crime de homofobia ou algum delito previsto na Lei e no Estatuto da Criança e do Adolescente”, diz o parecer da procuradoria.
🚨 GRANDE DIA
Bolsonarista fez representação no Ministério Público contra mim, pedindo q eu fosse investigado e processado por chamar o Chupetinha de Chupetinha.
O Ministério Público rejeitou a denúncia e constatou q não há homofobia no uso do termo, nem qlq crime cometido.… pic.twitter.com/2PEAbdPps7
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) June 16, 2023
Através das redes sociais, Felipe Neto celebrou a decisão e voltou a explicar que, quando inventou o apelido, o fez para se referir à infantilidade de Nikolas Ferreira.
“O Ministério Público rejeitou a denúncia e constatou q não há homofobia no uso do termo, nem qlq crime cometido. Como já expliquei, o termo ‘chupetinha’ foi cunhado antes de existir qlq relação do Chups com questão homossexual (que a mim em nada interessa saber) – trata-se de relacioná-lo com sua inexperiência, infantilidade e comportamento de bebê chorão”, escreveu o influenciador. As informações são da Revista Fórum.