Sob orientação dos professores Carla Côrte e Jorge Luz, 15 estudantes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio do Campus Jacobina do IFBA estão se preparando para a grande final da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), que ocorre em Campinas, no fim do mês de agosto.
Os cinco trios se classificaram para a fase presencial e última etapa da competição após passar por seis fases online, com duração de uma semana cada. Duas das cinco equipes conquistaram as melhores colocações do estado da Bahia e da região Nordeste, tendo as passagens aéreas pagas com recursos da ONHB.
“Nossos docentes, por sua vez, foram contemplados com um curso de formação continuada, que será ministrado por professores do Departamento de História da Unicamp, entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro deste ano”, diz texto de assessoria.
“Das 32 equipes baianas que chegaram à final, cinco são do IFBA – Jacobina. Esse resultado é muito significativo pra nós e demonstra a qualidade do trabalho realizado no campus. Em sala de aula, priorizamos o ensino além do livro didático, levando documentos históricos e referências atualizadas para compreender a História do Brasil e Geral, ou seja, o mais próximo do trabalho do historiador. E essa é justamente a metodologia da ONHB, o que facilita a participação dos nossos estudantes. Curtir essa vitória com as meninas é reconhecer que estamos no caminho certo”, explica o professor Jorge Luz, que acompanhou o trio Maria’s Quitérias.
Para a jovem Allyce Oliveira, estudante do 2º ano de informática, a experiência de competir na ONHB tem sido fantástica e desafiadora desde a primeira fase. “Inicialmente nos inscrevemos para ganhar experiência, mas finalizamos a última etapa online como a 2ª melhor equipe do Nordeste. Ficamos extremamente felizes e surpresas, afinal, essa é a primeira vez que participamos da olimpíada e que recebemos uma premiação desse nível. Apesar da maravilhosa experiência, enfrentamos muitos desafios: dedicamos vários dias de estudo para responder aos questionários e planejar uma aula relacionada com o tema geral da ONHB. Estou muito ansiosa para a fase presencial! Tenho certeza de que será uma oportunidade de muito aprendizado, crescimento e também de diversão. Olimpíadas do conhecimento são cruciais para o desenvolvimento do estudante, no que diz respeito ao aprimoramento acadêmico, tanto nas disciplinas regulares quanto nas técnicas”, comenta.
Integrante do trio Maria’s Quitérias, ao lado das colegas Alanis Eduarda Souza e Isabela Reis, Allyce se sente grata ao ver que todo o esforço valeu a pena e que esteve acompanhada por pessoas especiais nesse processo. “Partiu, Campinas!”.
Na opinião de Wagner Oliveira, 3° ano de eletromecânica e membro do trio Combatentes de Pirajá, é emocionante estar participando da final, sobretudo, após o desempenho da equipe como primeira colocada do estado da Bahia.
“A ONHB apresenta uma proposta inovadora de conhecer a História do Brasil, já que estimula os participantes a compreender temas atuais a partir de diversas fontes. Essas habilidades não só favorecem nosso processo de aprendizagem, como também o exercício da cidadania, visto que traz informações que nos permite examinar a própria vida, além das relações sociopolíticas que, muitas vezes, ameaçam a identidade e existência de diferentes grupos sociais, como os povos indígenas, tema principal desta edição”, pontua.
Além de Wagner, compõem a equipe outros dois colegas de turma: Helberty Rosa e Maurílio Lago. Os três são bolsistas do CNPq pelo desempenho conquistado na 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil – Aberta para todos (ONHB-A), quando fizeram parte do mesmo grupo e ganharam medalha de bronze.
A ONHB também integra o edital Vagas Olímpicas da Unicamp. Segundo o desempenho, os participantes podem concorrer a duas vagas no curso de graduação em História da universidade, sem passar pelo vestibular. As informações são de assessoria.