Em entrevista à TV Globo, Aline Siqueira, esposa do ex-bombeiro Suel, acusado de ser um dos cúmplices no assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, debochou do crime político. Maxwell Simões, o Suel, ajudou Ronnie Lessa a cometer o assassinato, apoiando na parte da logística do crime, com o desmanche do Celta Cobalt utilizado no assassinato.
Aline foi procurada por repórteres após a prisão de seu marido na semana passada. Na entrevista, ela negou que o ex-bombeiro (que vive em uma mansão na Barra da Tijuca) tenha feito parte da operação do crime.
“No dia da morte da Marielle ele estava comigo. Eu tinha ido para um médico. O que eu estou dizendo para você eu também tenho prova. Não sei do carro. E se eu soubesse que ele realmente matou, a primeira coisa que eu ia fazer era largar ele”, afirmou Aline. Depois, ela questionou o interesse público no crime contra a vereadora, afirmando que muitos parlamentares já morreram desde então.
Rapaz, que nojo! Aline Siqueira, esposa do ex bombeiro Maxwell, preso por participar na morte de Marielle, desdenhou da morte da vereadora. #fantástico
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— Lázaro Rosa 🇧🇷 (@lazarorosa25) July 31, 2023
Alguns dias depois do crime, Aline foi até a casa do miliciano Ronnie Lessa, pedindo ajuda a ele e à sua mãe. “Eu queria conversar com a sua mãe porque eu queria pedir uma ajuda pra ela, um momento de desespero meu, por isso que eu tô pedindo se eu poderia falar com ela. Não fala pro seu pai que eu tô aqui não, só fala pra sua mãe”, disse Siqueira no interfone do prédio.
Por conta desta ligação, Aline também está sendo investigada pela polícia. Além de Suel, a delação de Élcio de Queiroz trouxe para a mesa de investigações novos nomes de suspeitos, como Djaca, Edimilson Macalé, Bernardo Bello e Domingos Brazão. Jornal da Chapada com informações da Revista Fórum.