O deputado federal Ricardo Salles (PL), ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, tentou abrir uma polêmica na última quarta-feira (16), durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados sobre o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST).
Ele perguntou ao comandante da PM da Bahia, Paulo José Reis de Azevedo, o que ele achava do uso de armas de fogo por parte dos proprietários de terras no seu estado, conhecido por vários conflitos agrários.
A resposta do comandante, no entanto, veio no extremo oposto do que esperava ouvir o ex-ministro que tentou “passar a boiada” durante a pandemia:
“A questão aritmética é clara. A existência de armas, ela tem uma propensão a que essas armas sejam utilizadas com mais frequência. Isso é óbvio”, ressaltou.
“A utilização dessa arma depende de quem tem a responsabilidade. Agora, eu defendo, na condição de profissional de segurança pública, que arma é pra estar nas mãos de profissional de segurança pública”.
Veja o vídeo abaixo:
“Arma é pra estar nas mãos do
profissional de segurança pública”, diz Comandante da PM da Bahia a Salles.Paulo José Reis de Azevedo foi ouvido na CPI do MST nesta quarta-feira (16). pic.twitter.com/R5qgLFF7tv
— Metrópoles (@Metropoles) August 16, 2023
Azevedo ressaltou ainda que “isso é o posicionamento de um profissional com 37 anos de serviço. Não faço qualquer ressalva a outros praticantes de tiro, CAC’s etc. Mas defendo que arma de fogo tem que tá na mão do agente de Estado”, completou.Jornal da Chapada com informações da Revista Fórum.