A eleição presidencial da Argentina será decidida no segundo turno, a ser realizado no dia 19 de novembro. Com 97,4% dos votos apurados até as 23h58 do último domingo (22), o candidato peronista Sergio Massa (Unión por la Patria) ficou em primeiro lugar, com 36,6% (9.525.223 votos). Ele vai disputar a cadeira presidencial com o ultraliberal de direita Javier Milei (Libertad Avanza), que aparece com 30% da preferência do eleitorado argentino (7.814.386 votos).
Em terceiro lugar, a candidata centro-direitista Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio) tem 23,8% (6.202.877 votos), e Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro País) está na quarta posição, com 6,8% dos votos (1.773.668). Para não ter segundo turno, um dos candidatos deveria alcançar mais de 45% dos votos válidos, ou mais de 40%, com uma diferença de 10 pontos percentuais do segundo colocado.
Abstenção recorde
A eleição realizada neste domingo (22/10) registrou a maior abstenção em eleições presidenciais desde 1983, quando houve a redemocratização no país. Segundo informações da Direção Nacional Eleitoral, 74% do eleitorado apto a votar compareceu às urnas. Em 2019, 80% dos eleitores foram às urnas para escolher o presidente.
A votação foi encerrada às 18h. Quando faltava uma hora para o fim do pleito, cerca de 66% dos eleitores aptos a votar haviam comparecido às urnas. Apesar do baixo comparecimento, o número foi superior ao registrado nas primárias de agosto, quando a abstenção foi de 30%.
Neste domingo, os eleitores votaram para escolher presidente, deputados e senadores. O secretário-geral da Presidência, Julio Vitobello, informou que as eleições ocorreram em clima de tranquilidade e normalidade.Jornal da Chapada com informações do portal Metrópoles