O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) em Morro do Chapéu manifestou sua descontentamento por meio de uma nota, repudiando as decisões unilaterais tomadas pela gestão municipal em relação a questões educacionais. Além disso, o sindicato levanta indagações sobre a troca no comando da pasta, ocorrida sem justificativa plausível, e expressa preocupação com a ausência de pagamento de horas extras para os professores que excedem a carga horária regular de trabalho.
Em um vídeo publicado no Youtube, é possível observar que, enquanto professores são convocados a trabalhar no sábado letivo, mesmo já tendo cumprido sua carga horária máxima de trabalho mensal, os servidores da Secretaria de Educação, que deveriam resolver os impasses dos docentes, desfrutam de folga em todo o final de semana.
Confira o vídeo abaixo:
Confira a nota:
A maneira como a gestão de forma geral tem tratado os profissionais, a princípio os professores, respinga nos demais que também fazem parte do contexto educacional e não é diferente quando se impõe os sábados letivos, nos quais, aparentemente se pretende punir alguma categoria, quando o trabalho deve ser em equipes escolares.
O Núcleo da APLB de Morro do Chapéu apresenta questionamentos importantes como: qual a punição que se dá ao jogador que quer jogar os jogos mais importantes do certame, se é que existe um ou outro de maior importância, pois, todo bom jogador quer jogar a qualquer custo e colocá-lo para jogar, nunca será punição mas, a satisfação do seu desejo e a concretização do seu projeto? Outra pergunta que não quer calar é: se o servidor já cumpriu sua carga horária semanal e por ventura venha a se ausentar no sábado letivo, terá sua falta anotada e descontada, significa dizer que, quem comparece, terá gratificações conforme a lei?
Importante ressaltar que, quando se diz que o ano letivo deve ter 200 dias de aulas, coloca-se apenas o mínimo a que os alunos e alunas teriam direito e não uma situação de gastar mais para cumprir calendário, pois esta é a visão que se tem: a gestão pensa a educação como gasto e não como investimento.
Assim, trazemos o que foi posto pela secretaria, em documento que se tornou público, no qual não aparece a participação do CME, com documento devidamente assinado pelos conselheiros e conselheiras, não para determinar ou decidir a situação mas, para o papel que cumpre ao colegiado, que é de aconselhamento pela avaliação das possíveis consequências e acrescentamos que, a logística não funcionou, tendo em vista a baixa frequência de alunos e a cobrança aos funcionários, como se fosse obrigação estar presente e não fosse obrigação receber extra pela mesma.
Não bastasse a baixa frequência, questiona-se a produtividade escolar destes alunos presentes, sem esquecer que os ausentes nem participam do processo. Além de não ser vista a situação como aula normal, em outros momentos, substituindo-as por atividades esportivas e lúdicas. Enquanto na última comunicação impondo os sábados letivos, fala-se em aula normal. Jornal da Chapada com informações do portal APLB Sindicato.