Familiares, amigos, políticos e representantes da classe cultural estiveram presentes no Cemitério Campo Santo na tarde desta segunda-feir (27), para o enterro do lendário Jayme Figura. O artista plástico, poeta, músico e desenhista faleceu aos 64 anos no último domingo (26), em Salvador
Diversas pessoas estiveram no espaço para se despedir do ícone singular das ruas do centro da cidade, e nem na sua partida Jayme abandonou a aura de mistério em torno do seu rosto e identidade, já que o caixão esteve fechado;
Fillho mais velho do Figura, Diógenes Almeida contou ao Portal A TARDE como estava o estado de saúde do pai, antes mesmo de ir ao hospital. Ao descrever o pai, Diógenes não poupa elogios, para ele e seu irmão, Jayme foi um pai presente a quem eles devem a existência.
“Um bom trabalhador. Trabalhou com o Leonel que gosta muito dele, são amigos há 43 anos, a minha idade. Foi um cara super pai pra mim, não tenho o que falar ao contrário. Muito conhecido em Salvador. Muita gente gostava dele, tem muita gente aqui que eu nem conheço.”
O filho do artista afirma ainda, que fisicamente o pai não demonstrava estar doente. Era um homem forte, que estava sempre em atividade.
Quando ele não estava trabalhando em obra, ele estava mexendo alguma coisa na casa dele, como à antena de televisão. Sempre procurava alguma coisa para fazer, ele nunca ficava parado no tempo, sempre estava em alguma atividade, mesmo que não fosse de trabalho”.
O secretário de Cultura do estado, Bruno Monteiro, e o artista plástico Leonel Matos, parceiro artístico de Jayme, estiveram entre os presentes no evento. As informações são de assessoria.