Depois do encontro realizado em setembro pela União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), em Salvador, o tema ESG voltou a pautar uma reunião da central sindical, a segunda maior do país. No último final de semana, em Foz do Iguaçu, a UGT-Paraná promoveu uma rodada de debates com seus diretores e dirigentes das filiadas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e também Bahia sobre boas práticas sociais, ambientais e de governança e o mundo do trabalho.
“Estamos falando de ESG novamente porque a UGT reconhece que esse é um tema de extrema importância para os trabalhadores. E ficamos muito felizes que esse movimento tenha se iniciado na Bahia e alcançado o Brasil. Pessoalmente, sou um entusiasta das questões relacionadas ao meio ambiente, à sociedade e ao modelo de governança nas empresas”, disse o presidente da UGT-BA, Marcelo Carvalho.
Carvalho ressaltou que os trabalhadores desejam participar das elaborações e das metas das empresas para que se cumpram os 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030 da ONU). “Não existe a menor possibilidade de se atingir esse horizonte se o movimento sindical não for inserido seriamente na discussão”, afirmou o presidente da UGT-BA.
Segundo o ex-deputado federal e vice-presidente nacional da entidade sindical, Roberto Santiago, ao debater o tema, “a UGT sai na frente de outras centrais sindicais e demonstra por que se diferencia: pela inovação”. O presidente Ricardo Patah fez coro ao colega: “O nosso movimento representa a modernização das relações de trabalho, e a UGT acompanha esse movimento, porque nascemos para pensar o movimento sindical de forma diferente, por isso somos o sindicalismo ético, cidadão e inovador”.
O presidente da UGT-Paraná, Manassés Oliveira, foi o anfitrião da reunião em que estiveram também presentes os presidentes das UGTs filiadas: Norton Jubeli (RS), Waldemar Schulz (SC) e Gustavo Walfrido (PE). As informações são de assessoria.