De acordo com pesquisa realizada por cientistas chineses, o canabidiol (CBD) pode contribuir para a prevenção da neurodegeneração associada à doença de Alzheimer. Além disso, o canabinoide também seria útil no alívio desse sintoma, evitando a progressão da enfermidade.
Os resultados do estudo mostraram que o CBD neutralizou substâncias nocivas chamadas placas de beta-amilóide (Aβ) em alguns neurônios específicos. Desse modo, o canabidiol melhorou problemas causados pelo acúmulo dessas substâncias no cérebro, como problemas na memória.
Os testes feitos in vitro e in vivo, ou seja em células humanas e em roedores no laboratório, revelaram que o CBD é eficaz tanto na prevenção como no tratamento para a doença de Alzheimer.
Perda progressiva da comunicação entre neurônios
Hoje em dia, a doença de Alzheimer é a condição neurodegenerativa mais prevalente, principalmente entre os idosos. E com o aumento da expectativa de vida, esse será um diagnóstico cada vez mais frequente. Portanto, surge a necessidade de termos novas abordagens no tratamento desse transtorno que tragam qualidade de vida a essas pessoas.
A doença de Alzheimer leva à perda progressiva de células nervosas, causando danos irreversíveis. Entre os sinais dessa deterioração dos neurônios, podemos destacar problemas de memória, problemas na fala, problemas motores e problemas para realizar tarefas que antes eram simples.
Análises mais minuciosas observaram que esses problemas começam a surgir porque as placas beta-amilóides se acumulariam e dificultariam a comunicação entre as células do cérebro. Recuperar essa comunicação seria uma esperança no tratamento dessa doença.
O CBD restabelecendo o funcionamento do cérebro com Alzheimer
Nas análises do estudo Assessing Cannabidiol as a Therapeutic Agent for Preventing and Alleviating Alzheimer’s Disease Neurodegeneration, os pesquisadores chineses identificaram que o CBD ajudou a manter níveis normais de proteínas essenciais para a comunicação no cérebro. Além disso, o canabidiol estimulou a produção de outras substâncias benéficas para o funcionamento do órgão.
Mais do que melhorar a comunicação entre os neurônios, as propriedades anti-inflamatórias do CBD também se mostraram importantes no tratamento do Alzheimer. A redução da atividade de células relacionadas à inflamação também contribuiu para um melhor funcionamento do cérebro.
Na conclusão do estudo, os autores destacaram que o CBD deve fazer parte da abordagem terapêutica para a doença de Alzheimer.
“Nos cérebros com Alzheimer, os Aβ ativam a micróglia e os astrócitos, levando a uma liberação excessiva de agentes pró-inflamatórios e causando danos sinápticos e comprometimento da memória. Nossos dados indicam que o CBD suprime essa ativação glial e reduz os níveis de citocinas pró-inflamatórias, principalmente TNF-alfa e MCP1. Os dados de sequenciação revelaram ainda a modulação do CBD das principais vias e genes reguladores inflamatórios, incluindo Plcg2, Ctsc, Slamf8, Prdx2 e Grn.
A nossa investigação comprova a eficácia do CBD na prevenção ou na mitigação dos efeitos da doença de Alzheimer. Assim, futuras formulações de suplementos de CBD poderão ser estrategicamente posicionadas para incluir indicações para prevenção e alívio da doença de Alzheimer, ampliando seu repertório terapêutico.”
Histórias reais de tratamentos bem-sucedidos
A inclusão da Cannabis no tratamento de pessoas com Alzheimer costuma ser um divisor de águas na vida tanto do paciente quanto da sua família. Os tratamentos convencionais não conseguem evitar a progressão da doença como os canabinoides fazem. Do mesmo modo, os medicamentos normalmente prescritos trazem efeitos colaterais graves.
Então, siga o exemplo da Marlene Marques, que começou a se tratar com óleo de CBD e percebeu alívio em diversos sintomas relacionados ao Alzheimer. Além de melhorar a memória e a concentração, também ajudou a diminuir dores e inchaços causados pela artrose. Clique aqui e veja com mais detalhes a história da Marlene, contada pela filha Stael. As informações são do site Caderno Baiano.