O ex-governador e senador Jaques Wagner (PT) sugeriu, em entrevista, nesta sexta-feira, 1, que o carlismo, movimento político liderado pelo ex-senador Antônio Carlos Magalhães, agia como se fosse dono do Estado no período de quase 30 anos em que governou a Bahia.
A declaração do petista aconteceu na solenidade de assinatura da reforma do Teatro Castro Alves, estimado em R$ 160 milhões pelo governo do estado. Jaques Wagner se elegeu governador em 2006, quando venceu o então governador Paulo Souto, derrotando o grupo político capitaneado por ACM.
“Mudança das relações políticas, das relações institucionais, das relações com as empresas, da relação com a cultura; hoje o Estado não é dono das pessoas. O Estado tem a obrigação de cuidar das pessoas, mas não é um Estado pesado, que se impõe sobre as pessoas como era antes”, disparou o senador.
“Essa liberdade que é própria de Castro Alves, eu acho que é uma característica desse grupo. Eu me orgulho muito. Estava ontem vindo de Brasília para cá no avião, sentou do meu lado um empresário cearense, e disse rapaz, parabéns ao grupo, porque aí se respira um outro ar hoje na Bahia, e a gente se sente de estrada a tudo que tem aqui, o quanto que nós conseguimos inovar”, disse Wagner.
“E a palavra coragem, desafio, eu acho que sempre teve presente, foi uma coragem de se arriscar na candidatura, foi uma coragem de tudo que a gente tem aqui. E não repetir o que era o passado, e realmente mudar 180 graus as formas de relação do Estado baiano e da sociedade como tudo”, afirmou o senador petista, que exerce a liderança do govern
Lula no Senado Federal. As informações são do site Classe Política.