A catequista Maria Georgete Rabelo, de 64 anos, foi encontrada sem vida e ensanguentada no dia 6 de março, dentro da casa que morava, no bairro de Sussuarana, em Salvador. Quinze dias depois, o marido da idosa e uma mulher apontada como amante dele foram presos suspeitos de cometerem o crime.
A prisão dos suspeitos foi divulgada pela Polícia Civil junto com a motivação do crime: ciúmes e ambição. Amigos e familiares da vítima também revelaram que a amante foi acolhida por Maria Georgete Rabelo após ser apresentada como parente do marido. O homem disse para a esposa que a mulher estava doente e precisava de cuidados.
Confira abaixo o que se sabe o que falta esclarecer sobre o assassinato:
1. Como a vítima foi encontrada?
Maria Georgete foi encontrada morta dentro da própria casa, em Salvador, no dia 6 de março. A Polícia Civil não divulgou a forma em que ela foi assassinada, mas o corpo tinha manchas de sangue.
2. Quem são os suspeitos de cometerem o crime?
O marido da idosa e uma mulher apontada como amante dele são os suspeitos de cometerem o crime. Os nomes deles não foram divulgados pela Polícia Civil.
A dupla foi presa temporariamente na quinta-feira (21). A amante do homem, apontada como a executora do homicídio, foi encontrada no município de Governador Mangabeira, no recôncavo baiano, em ação conjunta entre a Polícia Civil e o Setor de Inteligência da Polícia Militar daquele município.
Já o marido da idosa, foi preso por equipes da Delegacia de Homicídios (DH/Central) no momento em que chegava no apartamento onde morava com a vítima — o mesmo local do crime.
3. Qual a motivação do assassinato?
A Polícia Civil informou que o crime foi motivado por ciúmes e ambição, já que o marido herdaria os bens da catequista após a morte. No entanto, não foi revelado o que ela deixou de herança.
4. Como era a relação da catequista com os suspeitos?
Amigos e familiares de Maria Georgete contaram que a suspeita foi acolhida pela vítima após ser apresentada como parente do marido. O homem disse para a esposa que a mulher estava doente e precisava de cuidados.
Testemunhas contaram ainda que no início do ano, a professora de catequese passou alguns dias na casa da filha. Neste período, o marido dela teria levado várias mulheres para o imóvel que o casal morava.
Maria Georgete também não aprovava o comportamento do marido, que era afastado das atividades da paróquia que ela era membro.
5. Quem é a vítima?
Maria Georgete era professora de catequese na paróquia que fica ao lado do condomínio em que ela morava. A morte violenta ela causou surpresa para os amigos, familiares e integrantes da igreja, já que a idosa era não tinha envolvimento com crime e era definida como uma pessoa feliz e que se dedicava em atividades religiosas. As informações são do g1.