A Prefeitura de Nova Redenção está promovendo reformas na Praça João Durval Carneiro e construindo o Museu da Pré-História. Essas obras integram um projeto voltado a modernizar a cidade, proporcionando uma infraestrutura de qualidade para os moradores e tornando-a cada vez mais atrativa para os turistas.
No museu, serão expostas réplicas de fósseis da preguiça-gigante, descobertos há muitos anos no município. Além disso, o acervo incluirá ossadas de aproximadamente 14 espécies de animais, encontradas durante o mapeamento das galerias submersas do Poço Azul.
Em contato com a equipe do Jornal da Chapada, a prefeita de Nova Redenção, Guilma Soares (PT), ressaltou a finalidade da construção do museu. “Nosso objetivo é, acima de tudo, atrair o interesse dos pesquisadores para a rica história das preguiças-gigantes, que habitaram nossa região há milhares de anos. Queremos destacar a importância científica desses achados e, ao mesmo tempo, impulsionar o turismo no nosso município”, destacou a gestora.
Preguiça-gigante
Os fósseis das preguiças-gigantes encontrados em Nova Redenção são um testemunho fascinante da pré-história da região. Esses animais, conhecidos cientificamente como Megatherium, viveram durante o período Pleistoceno, há milhares de anos. A preguiça-gigante era um mamífero herbívoro que podia alcançar até seis metros de comprimento e pesar cerca de quatro toneladas.
Os fósseis foram descobertos em escavações arqueológicas realizadas no município, revelando ossadas bem preservadas que permitem aos cientistas estudar a morfologia e os hábitos desses gigantes do passado. A descoberta dessas ossadas é de grande importância científica, pois oferece insights valiosos sobre a fauna que habitava a região e as condições ambientais da época.
Jornal da Chapada