A 26ª Reunião Plenária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Salitre (CBHS) reuniu representantes de empresas e autoridades políticas em Morro do Chapéu. O evento, realizado na última semana, contou com a presença de membros titulares e suplentes, além de membros do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), do Ministério de Minas e Energia (MME), da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) e da sociedade civil.
Na reunião, foram abordadas várias pautas importantes, incluindo uma apresentação sobre o Fundo Eletrobrás para projetos ambientais, um estudo sobre o reuso da água, questões de desertificação e a integração das Unidades de Conservação de Morro do Chapéu com as Bacias Hidrográficas. Os participantes também fizeram uma visita técnica à Boca da Madeira, onde nasce o Rio Salitre.
Luciene Barros, vice-presidente do CBH Salitre, ressaltou o papel fundamental do comitê na implementação de iniciativas para proteger o manancial. “O comitê é formado por segmentos que precisam de ações e essas ações são construídas através de ideias. Aqui, com representantes de diversas cidades, tratamos de assuntos importantes, ouvimos a cada um e fizemos resolução de problemas em defesa do nosso manancial: que é Salitre”, afirmou.
Mateus Almeida, especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos do INEMA, destacou a importância das contribuições dos representantes das diversas entidades para o aprimoramento das questões discutidas na plenária. “É uma satisfação receber os conselheiros e tivemos aqui pautas interessantes, com grandes contribuições. A gente está tentando integrar a gestão de áreas protegidas com as questões de recursos hídricos”, pontuou.
Cláudio Ademar, coordenador do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, sublinhou a importância de promover uma gestão coordenada entre os comitês estaduais e a Bacia do Velho Chico. “Precisamos pensar de forma unificada, de forma que você consiga tratar os afluentes, porque são justamente os afluentes que alimentam as águas do Velho Chico”, destacou.
Ademar também discutiu a desertificação e ressaltou a relevância da educação ambiental como uma ferramenta essencial para enfrentar os desafios ambientais. “Muitos rios estão secos, não correm água. É preciso revitalização, mas é preciso haver conscientização das pessoas para essa questão. E só a educação, através de formações, as pessoas irão se despertar para os impactos causados ao meio ambiente”, concluiu.
A 26ª Reunião Plenária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Salitre destacou a importância de uma abordagem integrada na gestão dos recursos hídricos e a urgência de ações colaborativas entre todos os setores envolvidos na proteção e recuperação das bacias hidrográficas da região. Jornal da Chapada com informações do portal Notícia Livre.