A cidade de Itaberaba, na Chapada Diamantina, enfrenta um caso de grande repercussão envolvendo um policial militar, identificado como César Santos Junior, acusado de tentar matar o adolescente G.S. de Queiroz, de 16 anos, em 29 de setembro de 2024. A família da vítima denuncia a falta de conclusões no inquérito policial e questiona a permanência do acusado na ativa.
O incidente, que foi registrado na 1ª Delegacia Territorial de Itaberaba, teria sido motivado por ciúmes do policial em relação à sua companheira, Luamar Doria Cruz Santos, que estava no carro com o adolescente e seus amigos Gui, Matheus, Mirela e Luamar.
Segundo relatos, Luamar pediu carona ao grupo de adolescentes após um encontro em frente ao Bar Contêiner, na Praça do Rosário. Durante o trajeto, uma crise de rinite fez com que Mirela, amiga de Luamar, saísse do carro, acompanhada por Mateus. Foi nesse momento que o policial teria abordado o carro, iniciado uma discussão, e, armado, atirado contra G.S. de Queiroz.
O adolescente foi atingido no pé esquerdo e passou por uma cirurgia após ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaberaba e no Hospital Regional Jadiel Almeida Mascarenhas. Apesar da gravidade do caso e da angústia da família, o policial continua em serviço, e a investigação ainda não foi concluída.
Nilda Fraga Santana, mãe do adolescente, expressa sua indignação: “Ele estava com intenção de matar meu filho, como pode disparar oito tiros e ainda estar livre? Já passaram 90 dias e não temos notícias da conclusão do inquérito policial.”
O caso levanta preocupações sobre a impunidade e o processo de justiça na região, enquanto a família de G.S. de Queiroz continua buscando respostas e justiça.
Jornal da Chapada